Hoje, sete de abril, é conhecido como Dia do Jornalista e eu, como estudante de Jornalismo, não poderia deixar esta data passar despercebida.
Em nossa sociedade atual, o Jornalismo é erroneamente considerado algo pejorativo, quando na verdade, é a melhor ‘arma’ de comunicação feita para e sobre o povo, no exercício seguro da cidadania plena. Mesmo que em muitas vezes, esta arma seja usada para ferir quem deveria proteger. Pois em todas as áreas há sempre quem apareça para manchar a representação dos autênticos profissionais envolvidos.
Ser jornalista vai além do que muitos pensam. Não se trata de uma simples denominação ou do status que um cargo em uma grande emissora de tv pode trazer... Ser jornalista é possuir o dom da apuração dos fatos, é correr atrás de fontes seguras, é sempre pensar nos impactos sociais que aquela notícia será capaz de causar... Ser jornalista é amar o que faz, acima de tudo, até mesmo do reconhecimento pessoal, pois este irá surgir apenas em casos raros e específicos.
O jornalista deve estar preparado para qualquer situação e principalmente para ter que lidar com qualquer tipo de pessoa, pois como ele vive da comunicação, dela deverá tirar aproveito ao máximo, incluindo o conhecimento sobre todas as suas diretrizes. O jornalista deve ser um cameleão, para se adaptar aos mais diversos contextos com facilidade e deles extrair informações de qualidade, pois como já diz meu professor de Língua Portuguesa I, Carlos Perdigão, informação é acima de tudo, FORMAÇÃO.
A notícia levada ao povo que não os instrui em direção á uma formação tanto pessoal como profissional ou até mesmo espiritual, de nada adianta. Uma notícia que não está a um processo envolto na realidade, não passa de um emaranhado de palavras totalmente desconexas e sem nenhum sentido social. Dessa forma, o jornalista deve ser o norteador da notícia, que a transforma em uma forte ferramenta cidadã.
O Jornalismo é então, a busca incansável pela verdade. Pode até parece discurso utópico, mas acreditar positivamente nesta ideia é bem mais eficiente do que distorcer os fatos. Pois uma lição dos jornalistas deveria ser repassada: Ouvir os dois lados da história é fundamental para se construir opiniões sólidas e sinceras.