sábado, 7 de abril de 2012

Feliz Dia do Jornalista!



Hoje, sete de abril, é conhecido como Dia do Jornalista e eu, como estudante de Jornalismo, não poderia deixar esta data passar despercebida.

Em nossa sociedade atual, o Jornalismo é erroneamente considerado algo pejorativo, quando na verdade, é a melhor ‘arma’ de comunicação feita para e sobre o povo, no exercício seguro da cidadania plena. Mesmo que em muitas vezes, esta arma seja usada para ferir quem deveria proteger. Pois em todas as áreas há sempre quem apareça para manchar a representação dos autênticos profissionais envolvidos.

Ser jornalista vai além do que muitos pensam. Não se trata de uma simples denominação ou do status que um cargo em uma grande emissora de tv pode trazer... Ser jornalista é possuir o dom da apuração dos fatos, é correr atrás de fontes seguras, é sempre pensar nos impactos sociais que aquela notícia será capaz de causar... Ser jornalista é amar o que faz, acima de tudo, até mesmo do reconhecimento pessoal, pois este irá surgir apenas em casos raros e específicos.

O jornalista deve estar preparado para qualquer situação e principalmente para ter que lidar com qualquer tipo de pessoa, pois como ele vive da comunicação, dela deverá tirar aproveito ao máximo, incluindo o conhecimento sobre todas as suas diretrizes.  O jornalista deve ser um cameleão, para se adaptar aos mais diversos contextos com facilidade e deles extrair informações de qualidade, pois como já diz meu professor de Língua Portuguesa I, Carlos Perdigão, informação é acima de tudo, FORMAÇÃO.



A notícia levada ao povo que não os instrui em direção á uma formação tanto pessoal como profissional ou até mesmo espiritual, de nada adianta. Uma notícia que não está a um processo envolto na realidade, não passa de um emaranhado de palavras totalmente desconexas e sem nenhum sentido social. Dessa forma, o jornalista deve ser o norteador da notícia, que a transforma  em uma forte ferramenta cidadã.

Jornalismo é então, a busca incansável pela verdade. Pode até parece discurso utópico, mas acreditar positivamente nesta ideia é bem mais eficiente do que distorcer os fatos. Pois uma lição dos jornalistas deveria ser repassada: Ouvir os dois lados da história é fundamental para se construir opiniões sólidas e sinceras.


sábado, 17 de março de 2012

Sobre o gênio: Marcos Bagno.


No primeiro semestre da minha faculdade, nós temos a cadeira de Língua Portuguesa I, o que sem dúvida alguma é fundamental para qualquer curso de Comunicação Social, então,voltando ao assunto... Nesta cadeira, como conteúdo para a 1ª prova parcial, o professor solicitou a leitura de dois livros. Que são eles PRECONCEITO LINGUÍSTICO e PESQUISA NA ESCOLA, ambos do autor Marcos Bagno. 

Confesso que pouco tempo após a leitura que fiz destes livros, me imaginei escrevendo um texto á respeito da minha opinião sobre os mesmos (e vou fazer isso, principalmente sobre a obra magnífica PRECONCEITO LINGUÍSTICO), mas antes, quero falar um pouco sobre o gênio que transformou suas concepções em livros, refiro-me a Marcos Bagno. Sim, antes de analisar e comentar sobre a criatura é preciso explicar sobre seu criador. E Bagno, no ápice de sua militância contra a discriminação social por meio da linguagem, me fez sua fã. Ler PRECONCEITO LINGUÍSTICO foi como me deliciar com um saboroso chocolate. Comparação grotesca, mas verdadeira. Fui digerindo cada palavra de Bagno, minuciosamente, com receio de aquele momento findasse sem que eu ao menos percebesse. Cada minuto que levei para ler cada frase, cada parágrafo... Valeu realmente à pena. Não me arrependo. Bagno foi à luz que iluminou meu intelecto e me fez ampliar os horizontes. Não posso e nem vou entrar no conteúdo em si desses livros, porque isso será tema de um futuro post. Por hora, ficamos com um pouco da biografia de Marcos Bagno que encontrei em seu site:
Marcos Bagno nasceu em Cataguases (MG), mas sempre viveu fora de seu estado de origem. Depois de ter vivido em Salvador, no Rio de Janeiro, em Brasília e no Recife, transferiu-se em 1994 para a capital de São Paulo, onde viveu até 2002, quando se tornou professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília (UnB), tendo atuado no Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas até 2009, ano em que se transferiu para o Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução.
Como escritor, Bagno iniciou sua carreira em 1988 ao receber o IV Prêmio Bienal Nestlé de Literatura pelo livro de contos A Invenção das Horas, publicado pela Editora Scipione.
Paralelamente, Bagno vem trabalhando como tradutor para algumas das principais editoras do país, e já traduziu mais de 50 livros do inglês, do francês, do espanhol e do italiano. Como intérprete simultâneo de conferências, soma mais de 1.000 horas de cabine em eventos nacionais e internacionais.
No campo da investigação científica e acadêmica, Bagno sempre se interessou pelo que diz respeito à linguagem humana em todas as suas manifestações. Se graduou em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde também obteve o título de Mestre em Linguística com uma investigação sociolinguística sobre o tratamento da variação nos livros didáticos de português. Obteve o título de Doutor em Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP) com uma tese sobre as discrepâncias entre a língua realmente utilizada pelos brasileiros e a norma-padrão conservadora, veiculada pelas gramáticas tradicionais, pelos livros didáticos e pela mídia, que se baseiam em doutrinas ultrapassadas e não refletem a realidade da língua viva. A tese, orientada pelo Prof. Ataliba de Castilho e co-orientada pela Profa. Marta Scherre, foi publicada em agosto de 2000 pela Ed. Loyola com o título Dramática da língua portuguesa (atualmente em 3a. edição).


(Para saber mais, é só visitar o site  de Bagno)
Mudando um pouco de assunto, para vocês terem uma noção do quanto eu já admiro o gênio Marcos Bagno, vou relatar um fato interessante que aconteceu ontem. Eu fui, toda animada à aquelas lojas que vendem livros usados ou por precinhos bem em conta, ‘fiz a festa’ e quando já estava no caixa para pagar, me deparei com o livro PARA ENTENDER LINGUÍSTICA, do autor Robert Martin e é claro, que como boa discípula de Bagno (que por sinal foi ele quem me deixou até com uma vontadezinha de ser linguista) logo peguei o livro em minhas mãos e também o comprei. Tal qual foi minha surpresa ao abri-lo e ler na segunda página ‘Tradução Marcos Bagno’. É ou não é muito amor?

sábado, 28 de janeiro de 2012

Utilidade: Conhecendo algumas expressões jornalísticas.



Na página do ''Jornalismo da Depressão'' no Facebook, acabei descobrindo o blog Dicionário de Jornalismo   que um espaço realmente maravilhoso para estudar e aprender as mais diversas expressões deste mundo que o estudante de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, vai ter que se acostumar (ou seja, euzinha aqui também né).

Então, separei alguns termos para vocês tomem conhecimento sobre os mesmos. Vamos à eles:

Lead ou Lide
O que é o Lead de uma matéria?

No esquema mais clássico de jornalismo, o lead é a parte da matéria que apresenta as clássicas perguntas: o que, quem, quando, onde, como e por quê. Corresponde à abertura do texto, por isso possui fundamental importância pois deve trazer as principais informações além de instigar o leitor a prosseguir na leitura.

Garimpar
O jornalista garimpa?
Sim! Ao menos deveria. Ele deve "cavar", esmiuçar a informação para extrair os pontos de interesse e apresentá-los ao leitor.

Fonte
Origem de notícia. Fontes são pessoas ou documentos capazes de revelar detalhes de um fato noticioso. São indispensáveis na composição de uma matéria pois oferecem uma visão mais ampla do fato, além de confirmarem dados previamente levantados.

O que é gancho jornalístico?
Trata-se de um modo de contextualizar a matéria. O gancho pode ligar o assunto da pauta à realidade do leitor. Por exemplo, a Rede Globo costuma aproveitar os assuntos tratados em uma novela como um gancho para a produção de matérias nos telejornais. Ou um jornalista aproveita uma situação pontual em um bairro como gancho para tratar o assunto de uma maneira mais ampla.




Infográfico 
Um infográfico é um modo de traduzir informações de uma maneira visualmente agradável e didática. Este recurso serve para auxiliar o leitor a compreender os mais variados temas.



Insert
Faltou alguma coisa? Faz um insert.
Um insert é como se fosse um box. Ele traz um pequeno texto que ajude na compreensão da matéria ou de um trecho.



O que é Deadline?
Horário limite para se finalizar uma matéria ou página.



Informação de Cocheira
Cocheira não tem a ver com cavalos?
Sim, e com jornalismo também. Esses antigos repórteres e seus jargões. O termo refere-se à informações obtidas em off, dadas nos bastidores (na cocheira).



O que é um jornalista foca?
Jornalista iniciante. Jornalistas recém-formados, inexperientes por ainda estarem começando na profissão, recebem o apelido de focas. Algumas grandes empresas de comunicação mantêm programas específicos para que focas ingressem na carreira.


O que é diagramação?
Diagramar, ou paginar, significa dispor o material na página. Organizando textos, fotos e gráficos de modo sensato para que a leitura seja fluida. A paginação é aplicada em jornais, revistas, internet e em outros meios que exijam a organização de elementos gráficos.



São muitas palavras a serem entendidas, então aqui estão apenas algumas. Qualquer coisa, faço outro post trazendo outros termos e expressões jornalísticas. Mas caso vocês não aguentem de tanta assim para aprender mais ainda, é só ir diretamente à fonte desta pesquisa, o blog DICIONÁRIO DE JORNALISMO. Bons estudos e até a próxima!  



domingo, 22 de janeiro de 2012

Por Amor ao Jornalismo.



Olá meu passado recente,

Estou te escrevendo, diretamente, da minha nova vida, para tentar contar um pouco, sobre o que está mudando. E pode ter a certeza, que a mudança é grande, intensa, profunda. Não se trata daquelas que levantam vagarosamente a poeira, e sim, das que fazem um redemoinho dentro de nós mesmos. Tenho consciência de que tudo será difícil, complicado de lidar, mas se já cheguei até aqui, por que eu daria meia volta? Já enfrentei tantos medos, superei tantas limitações, que antes eram monstros que me amedrontavam durante a noite, os responsáveis pelos meus mais terríveis pesadelos, hoje, eu os encaro de frente, ou pelo menos tento. Depois de tudo isso e muito mais que já consegui vencer, por que eu iria retroceder? Não posso. Não é algo aceitável. Vou continuar minha jornada e você, meu passado, assistirá de camarote à minha ascensão.

Meu Passado, você gostaria de saber como foram estes meus últimos e tão revolucionários dias? Mesmo que não, pois com certeza ainda deve estar com saudades, achando que eu deveria ter ficado mais tempo ao seu lado, correndo o risco, de ser mais uma fracassada ou coisa do tipo. Mas você vai ter aceitar, agora, estou aos poucos, virando uma adulta e amadurecendo a cada manhã. A faculdade de Jornalismo tem sido uma espetacular alegria para mim. Esta primeira semana, passando de uma simples estudante de colegial à universitária, serviu para que eu abrisse os olhos e me permitisse adentrar neste gigantesco mundo de conhecimento e aprendizado que me está sendo oferecido. Preciso acreditar na minha capacidade e ter sempre sede de sabedoria e força de vontade para ir busca dos meus ideais.

Então meu Passado, saindo o pouco deste lado tão filosófico, eu vou relatar melhor o que vem acontecendo comigo desde o dia 18. A título de informação, minha universidade possui um programa de Nivelamento para os calouros, que como o próprio nome já diz, tem como função, nivelar os alunos novatos a tudo que diz respeito a seus determinados cursos. O Nivelamento vai do dia 18 a 30 de janeiro. E pelo o que eu já presenciei, é algo bastante útil. Explicaram, detalhadamente, sobre as disciplinas do curso, debatemos sobre o papel do Jornalista na sociedade atual, quais as diversas áreas em que é possível trabalhar (apesar da maioria das pessoas, acharem que Jornalismo se restringe a ser repórter ou apresentar telejornal na Rede Globo e SBT) e conversamos também sobre éticas nos meios de comunicação e vários outros assuntos. E no decorrer da semana, tivemos aula de Introdução ao Pensamento Crítico, o que particularmente achei bem interessante e essencial de ser tratado neste momento. Também ocorrerão aulas de Leitura e Interpretação Textual e no fim do Programa de Nivelamento, acontecerá uma prova, para que se tenha uma noção do nível de aproveitamento em relação ao mesmo. E depois de todos estes acontecimentos, terei uma pausa e aulas, pra valer, começam dia 6 de fevereiro.

Então, meu Passado, o que achou? Percebeu que sua menininha cresceu, assustadoramente, e que está vivendo coisas incríveis não é? Não fique em pânico. Apenas da inovação bater à minha porta, saiba que tão cedo não me esquecerei de você. Em breve mando mais notícias. Fique bem.

Atenciosamente, a futura Jornalista.